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Representantes dos empregados da Caixa discutem medidas para solucionar o déficit no Saúde Caixa

 

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal reuniram-se novamente com o banco para dar continuidade às negociações visando encontrar soluções para o Saúde Caixa, o plano de saúde dos funcionários.

 

Essas reuniões têm sido frequentes desde junho, e somente no mês de novembro ocorreram três rodadas de discussões, com a participação da coordenação do Comando Nacional dos Bancários. De acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo banco, o plano de saúde acumula um déficit de R$ 422 milhões em 2023, com uma projeção de aproximadamente R$ 660 milhões para 2024.

 

Desde 2004, um acordo coletivo mantém uma cláusula que determina que, em caso de saldo deficitário no final de cada ano, tanto o banco quanto os titulares do plano serão convocados a cobrir esse saldo negativo. No entanto, com a modificação no estatuto da Caixa em 2017, que estabelece um limite de 6,5% da folha de pagamento para os gastos com o plano de saúde, e esse limite já foi atingido, a responsabilidade total pelos déficits poderia recair sobre os trabalhadores.

 

Considerando o déficit de R$ 422 milhões apontado pelo banco para 2023, se nenhuma solução for encontrada, os titulares do plano poderiam ser chamados a pagar 4,18 parcelas extraordinárias. Dessa forma, como o sistema de custeio do Saúde Caixa não está integralmente integrado ao contrato de trabalho, pode sofrer alterações quando o plano de saúde apresenta déficit.

 

As negociações seguem acontecendo e a APCEF/PI reafirma seu compromisso na luta pela integridade do benefício aos usuários.